Inauguração do Pavilhão João Rocha


Hoje o dia será preenchido a verde e branco, pelas 16h30, com a inauguração das obras envolventes ao pavilhão. À apresentação dos dois campos de futebol de sete que ladeiam o espaço, segue-se a Calçada da Fama e, a rematar, a nova rotunda de ligação com o estádio, para onde foi realocada a estátua do leão, anteriormente na Academia, erigida pelo ex-presidente Sousa Cintra.
Depois, às 18h30, o Pavilhão João Rocha abrirá oficialmente portas. E logo com casa cheia, visto que o Sporting anunciou que os 3.000 convites (a lotação do recinto) à disposição esgotaram. Nas bancadas estarão representados sócios e adeptos, as claques e ainda grupos afetos aos leões, como os Stromp e os Cinquentenários, estando ainda prevista a colocação de público na quadra, onde também estará presente um palco.
A cerimónia de cariz institucional será, ao que tudo indica, a primeira de três que estão em agenda. Isto porque, posteriormente, em data por definir, haverá espaço, por exemplo, ao descerramento do mural onde constam os nomes dos sócios que aderiram à ‘Missão Pavilhão’ e também ao espaço de apoio à Loja Verde e ao Museu Sporting.
Para além de toda a direção do Sporting, os leões esperam contar com várias outras figuras institucionais na cerimónia. Nomes como Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República e do Núcleo Sportinguista da Assembleia da República, e Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estão desde já confirmados pelos leões.
A presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está em ‘suspenso’, devido à tragédia do recente incêndio em Pedrógão Grande.


Após a colocação da primeira pedra, a 27 de março de 2015, surgiram algumas complicações contratuais, que levaram à rescisão do contrato da primeira empresa à qual foi entregue a execução do pavilhão. O processo sofreu atrasos e foram precisos 27 meses para completar o sonho dos leões.

A época 2017/18 assinala a estreia do pavilhão, que coincide com o regresso do voleibol leonino, 22 anos depois da sua extinção. Este será apenas um de quatro desportos que irão utilizar a nova casa, para além do futsal, andebol e ainda o hóquei em patins. Assinale-se que o piso terá tabelas amovíveis para esta última modalidade.

Com 9.200 metros quadrados, entre os quais se inclui uma área de implantação de 4.600 metros quadrados, o Pavilhão João Rocha será o maior pavilhão desportivo de clubes sediado em Portugal. Recorde-se que este terá a particularidade de dispor de um painel central em forma de cubo no topo, com o logótipo do Sporting.

A obra ficou orçada em 9,62 milhões de euros, tendo uma contribuição decisiva da ‘Missão Pavilhão’, iniciativa que arrancou a 12 de abril de 2014 e visava a recolha de donativos. Contas feitas, 22.956 sportinguistas aderiram ao ‘chamamento’, razão pela qual houve 1.000 convites reservados para quem tenha participado.

Da rotunda onde foi colocada a estátua do leão até ao Pavilhão João Rocha, está o ‘passeio da fama leonino, com estrelas desenhadas no chão, a fazer lembrar... Hollywood. Uma delas é a de Damas , mítico guarda-redes e glória do Sporting, falecido em 2003. Contam-se outros nomes de relevo do passado leonino, tais como Hilário, Travassos, Azevedo e Joseph Szabo, técnico húngaro dos Cinco Violinos. Do passado ao presente, os leões honram os produtos da sua formação. No futebol, Rui Patrício, William, Adrien e João Mário terão uma estrela. Por outro lado, João Matos representa o futsal. Bessone Basto, polivalente atleta do clube, também lá está.
Os leões recordam algumas conquistas europeias, como a Taça das Taças de 1964 (futebol) ou a Taça Challenge (andebol). Aurélio Pereira, responsável pela ‘descoberta’ de alguns dos maiores talentos da Academia, como Ronaldo, não foi esquecido

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